O último amanhecer neste meu jardim...
Tantas alegrias e tristezas...
Tantos afectos, amores e desamores...
Risos e lágrimas...
Que mais poderia desejar?
Adeus!
'Não poderíamos viver no mundo sem a distância interior que nos separa das coisas. Se tudo fosse plenamente presente, não seríamos o que somos e se ainda fôssemos seres humanos estaríamos tão emaranhados na espessura do real que não poderíamos distinguir os seres e as coisas e, como numa densa floresta em que não houvesse caminhos nem intervalos entre as árvores, não poderíamos sequer dar um passo. A separação é inerente à condição humana desde o momento em que o feto é expulso do ventre materno.'
António Ramos Rosa, in A infatigável superficialidade da existência
2 comentários:
Espero que não vás embora, adoro ter-te por cá :)
Parece me que precisas de um safanão! Fugir daqui? Nem pensar .. O teu jardim é ponto de paragem obrigatória :)
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