«O cérebro é o meu segundo órgão favorito...» Woody Allen

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

No meu jardim...

Se tanto me dói que as coisas passem

Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem

                     Sophia de Mello Breyner Andresen



1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um bonito poema da Sophia.:) Ela tinha o poder de acariciar as palavras com afectos/sentimentos. Olha um exemplo:

"...sem que ninguém desvende outros segredos
que nos meus braços correm como rios
e enchem de sangue a ponta dos meus dedos."

Um beijinho :)