«O cérebro é o meu segundo órgão favorito...» Woody Allen

segunda-feira, 30 de junho de 2014

sábado, 28 de junho de 2014

If...



If...
If you...
If you could...
If you could only...
If you could only stop...
If you could only stop your...

If you could only stop your heart...
If you could only stop your heart beat...
If you could only stop your heart beat for...
If you could only stop your heart beat for one heart...
If you could only stop your heart beat for one heart beat.


Bill Callahan, in Too many birds




sexta-feira, 27 de junho de 2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ler-te...



Quero ler para ti...melhor, quero ler-te!

Quero ler as linhas do teu corpo, seguir cada parágrafo escrito, desenrolar-me nesse teu enredo,  quero entender cada verso do que és...quero fazer-te prosa, poesia e guardar-te dentro de mim...



quarta-feira, 25 de junho de 2014








"O único fenómeno estranho 

ao instinto de sobrevivência que

 manda em qualquer pessoa, animal 

ou anjo que exista, é o amor."  

Gonçalo M. Tavares










terça-feira, 24 de junho de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

sábado, 21 de junho de 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Respira-me...









Num repente o nosso olhar intensifica-se.
Aproximamo-nos como se não houvera senão ar.

Mark Boog




quarta-feira, 18 de junho de 2014



'Eu, sabendo que te amo,
E como as coisas de amor são difíceis,
Preparo em silêncio a mesa
do jogo, estendo as peças 
sobre o tabuleiro, disponho os lugares
necessários para que tudo comece...'N.J.




terça-feira, 17 de junho de 2014

Uma mulher chamada guitarra...






"Todo o resto do seu belo ser - os seus olhos tristes; os seus miraculosos lábios; a sua grande língua rosada; as faces aveludadas; os ombros bem delineados; a pele sedosa da sua garganta, do peito, do pescoço e do ventre; as pernas longas; os pés delicados, cuja visão sempre me fizera sorrir; os seus esguios braços cor de mel, cheios de sinais e com uma penugem acastanhada; a curva das suas nádegas; e a sua alma, que sempre me atraíra a si - permaneceu intacto." 

Orhan Pamuk, in O Museu da Inocência 





"Divino, delicioso instrumento que se casa tão bem com o amor e tudo o que, nos instantes mais belos da natureza, induz ao maravilhoso abandono! E não é à toa que um dos seus mais antigos ascendentes se chama viola d'amore, como a prenunciar o doce fenómeno de tantos corações diariamente feridos pelo melodioso acento de suas cordas... Até na maneira de ser tocado — contra o peito — lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem dizer-lhe nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, faça-a vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois do contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua."
Vinicius de Moraes, Para Viver um Grande Amor



segunda-feira, 16 de junho de 2014

A origem dos seres...



«Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma a expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
Fundido, dissolvido, volta à origem
Dos seres, que Platão viu contemplados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.»

C.D.A.













domingo, 15 de junho de 2014

Não há corpo sem alma...não há alma sem corpo...






Explica-me tu se podes
Num movimento de calma,
Porque razão
Se te beijo num desvairo de prazer
Às vezes sou todo corpo
E às vezes sou todo alma?

António Botto





- És tão bonita! - apetece-me dizer-te...







Vê como o verão
subitamente
se faz água no teu peito,

e a noite se faz barco,
e a minha mão marinheiro...
Eugénio de Andrade








sábado, 14 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Vem (te)



Vem
Faz de mim a tua fonte de prazer
Desliza pelo meu corpo
E aquece o meu peito
Com o calor das tuas coxas
Acaricia o meu tórax
Com tuas nádegas macias
E ancora no cais da minha boca
Enquanto minha língua febril
Desafia teus pudores


Vem...
M.A.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Desafio #1


O Jardineiro pergunta...

Podemos amar alguém que não ouve a mesma canção?





Respondam como quiserem...mail, carta, telefone, venham cá a casa (prometo boa música)...


quarta-feira, 11 de junho de 2014

# Sentir: Cheiro (1) ...



“Saudade é sentir o teu cheiro na ausência do teu corpo!” J.M.





Beijos na barriga...


Disseste - "Quero que me leias…"
Como um livro de suspense…
Novo… já há muito tempo desejado…
Abre-me...página por página com ansiedade…
Lê-me!
Descobre cada um dos meus mistérios…
Como num bom romance…
Aplica-te em cada toque…
Em cada carícia…
Todos eles muito aguardados…
Lê-me!
Encontraras em cada 'história' um desejo…
Uma nova fantasia…
E em cada fantasia um desejo…
E por meio do desejo vem um beijo…
Um beijo doce que provoca uma loucura…
Quero que me leias… quero beijos na barriga...


sábado, 7 de junho de 2014

Estou à tua porta...



«Quando a felicidade se apresenta devemos abrir-lhe todas as portas porque jamais foi considerada inoportuna....»

Arthur Schopenhauer



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Beijo-te...

Fica comigo só mais um bocadinho, dez minutos, meia hora, sei lá, o tempo inteiro. Mesmo que não fales. Mesmo que leias um livro. Mesmo que não me toques. 
Mesmo como se eu não existisse...



quarta-feira, 4 de junho de 2014

às vezes...




Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Fernando Pessoa



terça-feira, 3 de junho de 2014

Amor...

"Quando se gosta não há desculpa. Não há falta de tempo. Não há cansaço, não há horas. Não há nada que nos impeça de estar ali, ao lado de quem se quer. Para além do trabalho, onde durante essas horas se bombardeia o objecto do nosso amor com mensagens infindáveis e lamechas, tudo o resto é contornável.
Só há vontade e borboletas. Conversa deitada fora, porque se quer conhecer mais e mais. Não há monólogos, só perguntas. Porque nos queremos actualizar de todos os anos que não estivemos ali. Comentários, cabeças na lua e sorrisos estúpidos. Frases sem sentido, olhares brilhantes. Problemas que deixam de existir. E um único objectivo, estar ali." F. P.

E não há desculpa para não estar. Não há desculpa.

Porque quando se gosta…




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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Margem...












Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.