- Eu falo precisamente dessa predilecção de um homem por uma mulher ou de uma mulher por um homem entre todos ou todas. Mas pergunto simplesmente: Predilecção por quando tempo?
- Por quanto tempo? Por muito... por toda a vida... - disse a senhora, sacudindo os ombros.
- Nos romances talvez. Na vida real, nunca. É muito raro essa preferência durar anos. Na maioria dos casos, dura meses, semanas, dias, ou mesmo horas.
[...]
- Não, não é verdade - disseram todos. [...]
- Eu sei... os senhores falam do que devia ser. Eu falo do que realmente é.
A Sonata a Kreutzer - Liev Tolstói
2 comentários:
E as vezes é:)
Beijos :)
Isso é uma dualidade d pensamentos.
Beijo Jardineiro
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